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1.
aSEPHallus ; 17(34): 6-18, 2022.
Article in French | LILACS | ID: biblio-1400118

ABSTRACT

Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Subject(s)
Psychoanalysis , Euphoria , Pleasure
2.
aSEPHallus ; 17(34): 19-31, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400128

ABSTRACT

Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Subject(s)
Psychoanalysis , Euphoria , Pleasure
3.
aSEPHallus ; 16(32): 6-21, maio2021-out.2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342455

ABSTRACT

Resumo: Em seu livro A Interpretação dos Sonhos (Die Traumdeutung), Freud formula a hipótese da existência do inconsciente e diz que este livro é o testemunho, ainda que incompleto, da "autoanálise" do seu autor. O inconsciente é uma hipótese necessária, mas que é inferida a partir dos dados da experiência. Jacques-Alain Miller salienta que não foi Freud que inspirou Lacan no seu último ensino, pois na maioria das vezes ele o denigre, foi a prática de escrita de Joyce. Joyce está "desconectado do inconsciente", afirma Lacan, notando uma foraclusão efetiva. Através da criação da sua obra, ele realizaria uma simulação do inconsciente, sua escrita servindo para enlaçar o imaginário que se derrama, ao simbólico e ao real. Esta prática da escrita inspirará, "aspirará" Lacan no seu último ensino, o ponto de leva-lo a reformular suas teorias e "deslocar a psicanálise no registro do Um".


Du traumarbeit de Freud au Work in Progress de Joyce: Dans son livre L'interprétation des rêves (Die Traumdeutung) Freud pose l'hypothèse de l'existence de l'inconscient et dit que ce livre est le témoignage, certes, incomplet de « l'autoanalyse ¼ de son auteur. L'inconscient est une hypothèse nécessaire mais elle est néanmoins inférée à partir des données de l'expérience. Jacques-Alain Miller souligne que ce n'est pas Freud qui a inspiré Lacan dans son tout dernier enseignement car le plus souvent, il le dénigre, c'est la pratique d'écriture de Joyce. Joyce est « désabonné de l'inconscient ¼ énonce Lacan en constatant une forclusion defait. Par la création de son oeuvre, il effectuerait une simulation de l'inconscient, son écriture lui servant à nouer l'imaginaire qui fuit, au symbolique et au réel. Cette pratique de l'écriture va inspirer, « aspirer ¼ Lacan dans son tout dernier enseignement jusqu'à l'amener à repenser et à « déplacer la psychanalyse dans le registre de l'Un ¼.


From Freud's Traumarbeit to Joyce's Work in Progress: In his book "The Interpretation of Dreams" (Die Traumdeutung) Freud formulates the hypothesis of the existence of the unconscious and says that this book is the admittedly an incomplete testimony of its author's 'self-analysis'. The unconscious is a necessary hypothesis but it is nevertheless inferred from the data of experience. Jacques-Alain Miller points out that it was not Freud who inspired Lacan in his latest teaching, as he most often criticizes him, but Joyce's writing practice. Joyce is 'Logged out of the unconscious', Lacan states, noting a forclosure of the unconscious. Through the creation of his work, he would carry out a simulation of the unconscious, his writing serving to link the leaking imaginary to the symbolic and the real. This writing practice will inspire, 'aspirate' Lacan in his very last teaching, to the point of leading him to rethink and 'displace psychoanalysis in the register of the One'.


Subject(s)
Psychoanalysis , Dreams
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